domingo, 27 de dezembro de 2015

Por muito tempo que passe, há coisas que nunca mudam

Esta noite vi aquele que (tenho cá para mim) foi o homem da minha vida.

Apesar de saber e estar mentalizada de que entre nós não haverá mais nada, uma vez que ele vive com a namorada há cerca de 10 anos e já vai a caminho do segundo filho com ela, não consigo deixar de pensar "Como seria a minha vida agora se ele se tivesse permitido dar-me a oportunidade que não quis dar? Seria eu uma mulher feliz neste momento?"

Por muito que o tempo passe ele vai ser sempre especial, vai sempre fazer verter uma lágrima cada vez que penso nisto, vai sempre mexer comigo (mesmo que eu ache que não). Sempre!

Tentei ser forte e não olhar demasiado para ele e de certa forma consegui, apesar de me apetecer estar sempre colada a ele e reparar que a ele lhe apetecia o mesmo a julgar pela forma que ele olhava para mim.

Tenho tantas saudades daquele abraço forte que ele sabia tão bem dar, acompanhado de palavras carinhosas. Queria tanto saber o era tê-lo na minha vida diariamente (não só em pensamento), junto a mim e ser eu a mulher dele. Mas... não sou! E cada vez que o vejo com ela morre mais um pouquinho de mim, mais um pouquinho do meu sonho de ser feliz.

Sinto que ele é aquele tipo de amor que é para vida. Embora tenha noção de que já não é aquela paixão arrebatadora, sei que o amo e que vou amar sempre, venha quem vier, envolva-me eu com quem envolver.

Hoje, não consegui evitar acordar e ir olhar o telemóvel na esperança de ter uma mensagem dele... não tinha... voltei a dormir... até que acordei com uma chamada dele. E é aquele acordar a sorrir, bem disposto de quando se acorda com a voz de uma pessoa de quem gostamos e que já não ouvimos há meses e sentimos a falta e tudo e tudo e tudo.

Por muitas voltas que a vida dê, por muito que ele me faça passar, eu gosto dele, não consigo evitá-lo.

É isto, por muito tempo que passe, há coisas que nunca mudam <3

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Consegui, consegui e consegui! =)

É verdade, ao fim de 5 anos, 3 meses e 5 dias sou oficialmente Mestre em Psicologia Clínica no ramo de especialização de Terapias Familiares e Sistémicas.

A defesa correu bem, tive elogios ao nível pessoal que nunca esperei ouvir neste momento e com o descomprimir do stress, da ansiedade, dos nervos e tudo o mais comecei a quebrar emocionalmente. Quase que chorei logo ali.
Depois quando me disseram a nota fiquei sem acreditar por o que já tinha dito no post anterior, e voltei a vacilar emocionalmente, principalmente porque me tinha mentalizado para um 15/16. Foi-me realmente explicado que a minha nota tinha sido por maioria e não por unanimidade, ou seja, a minha orientadora e a Presidente de Júri deram-me uma nota, mas a nota da Arguente (a dita Professora da Pública) teria sido uma nota inferior, mas ainda assim permitiu que me tivessem dado a nota que tive =D

Quando me vieram dar os parabéns, ainda me aguentei mais ou menos, mas quando as minhas colegas de grupo me abraçaram desabei. Desabei por uns momentos, mas tive que me recompor para tirar as fotos oficiais =)

Depois quando saí mesmo, voltei a desabar... Mas aí já podia chorar à vontade e descarregar tudo o que precisava.

De resto, depois fui almoçar com a colega e amiga de grupo, andei a passar no centro comercial, vim para casa onde a mãe estava à minha espera com um bolinho feito e toda orgulhosa da vida. Quando o pai chegou fomos todos jantar fora e por incrível que pareça correu tudo bem =D

Confesso que depois quando cheguei à cama adormeci sem ser preciso abanar muito, visto que na noite passada não dormi nada!

Beijinhos*

P.S. Tive 18 na Dissertação de Tese xD

domingo, 13 de dezembro de 2015

Coisas que custam a engolir...

Há uma coisa que me anda a atormentar e a desencorajar nos últimos dias...

O término do meu curso está a chegar e durante a próxima semana vou defender a minha tese. No entanto, este momento que devia ser tão ansiado, está a ser temido e não pelos melhores motivos.

É que a minha tese teve a particularidade de ser conjunta numa das partes e depois específica no tema de cada elemento. Ou seja, éramos 3 elementos a trabalhar sozinhas numa parte e em grupo noutra parte.

O meu problema está a ser a escolha de arguentes da minha orientadora. Para as minhas duas colegas escolheu arguentes do ISMT e que por acaso acompanharam o nosso trabalho todo ao longo do ano (quer queiramos quer não, nunca serão totalmente imparciais na atribuição das notas) e a mim atribuiu-me uma arguente da FPCE que não acompanhou em nada o nosso trabalho. Para além disso, só tive uma aula com ela e não faço a mínima ideia do que esperar na defesa da parte dela.

Outro aspeto é que vai ser ela a propor a minha nota. Claro está que vai ser de acordo com os padrões da Faculdade Pública, Faculdade essa onde não estudei e não paguei para andar lá, enquanto que a Instituição onde paguei cerca de 13.500€ em propinas para tirar um curso, não me vai avaliar no meu momento final.

Não consigo estar tranquila com isto e de certa forma sinto-me injustiçada e prejudicada em comparação com as minhas colegas de orientação. Aliás tenho a certeza que a que trabalhou menos e que só aparecia para trabalhar quando lhe apetecia vai ter melhor nota que eu.

Pronto, estou negativa em relação a este assunto. Porque é que tenho de ser sempre eu a prejudicada? Tenho alguma coisa escrita nas costas "Sou o elo mais fraco, não contesto nada!"? Bolas...