sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Conseguimos =)

Nós conseguimos um adiamento de 15 dias para a entrega da tese sem pagar nada extra.

Somos um grupo de 3 raparigas e estamos com alguns problemas na parte dos resultados. E isso fez com que perdêssemos imenso tempo e não iríamos conseguir concluir as teses até 30 de setembro.

A nossa orientadora percebeu isso e pediu um adiamento de 15 dias, justificando que não foi por falta de trabalho nosso, pois entregámos tudo o que ela pediu nos prazos que ela pediu.

Já posso respirar de alívio. =)

domingo, 20 de setembro de 2015

Apetece-me explodir

Já disse que ando a dar em maluca com a tese?

Ando, ando mesmo!

De tal forma que já sonho com isto. O que me vale é que os sonhos me dizem o que tenho que acrescentar e em que sítio o tenho que fazer :)

Estou a enlouquecer.
Prometo que quando acabar, choro muito e grito muito! Que é só tudo o que me apetece fazer agora mas não posso, porque não me posso dar ao luxo de ir abaixo agora, neste momento.

Ahhhhhhhhhhhhhhhh

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Proposta Irrecusável...

Hoje, a minha colega de curso, a Sónia, fez-me uma proposta que nem dá muito bem para pensar 2 vezes.

Quando se fala nas dificuldades de encontrar um estágio profissional, ela propõe abrir um consultório na zona dela, e fazer-mos as duas um estágio profissional com um orientador externo.
Tendo ela um estúdio para alugar a baixo preço, era perfeito.

Saio de casa, faço o estágio profissional em pouco tempo de espera e depois já posso procurar trabalho na Suíça na minha área de formação.

Ainda são só suposições... Mas a serem realidade, parece que as coisas se estão a compor =)

Mesmo que a renda do estúdio sejam 150€, mais 100/150 para alimentação, mais 200 para viagens e gastos externos, ainda dá para meter algum dinheiro de parte =)

domingo, 13 de setembro de 2015

A desesperar...

Ando numa fase menos boa... Queria ter uma vida fácil e neste momento limito-me a imaginar como seria se tivesse dinheiro para ter as coisas que quero, mas sem a mínima força para lutar por elas.

O desejo de ter um carro melhor, que não estivesse todo partido por dentro e com todas as peças a querer dar o berro, o desejo e o pensamento de querer ter o meu cantinho para viver SOZINHA. Sem namorado, sem pais, ter o meu canto, o meu espaço.

O meu problema é que a questão do carro está a ser mesmo urgente. O meu não aguenta mais um ano sequer e eu não tenho o dinheiro necessário para adquirir outro, nem perto. Tenho apenas metade do dinheiro, sem emprego nem garantias para tal.

Tenho pensado cada vez mais em emigrar para a Suíça, onde tenho quem me dê a mão, onde iria ter sem dúvida uma vida melhor (pelo menos bem longe da agricultura), onde os ditos carros são bem mais baratos que aqui em Portugal... Para além disso tenho a grande motivação do exemplo da minha madrinha.

Separada há 11 anos, em que o ex-marido a deixou sem um tostão para ela e o filho poderem comprar alguma coisa para comer, desde essa altura que é ela que se sustenta a ela e ao filho sozinha, porque o ex-marido não cumpriu como deveria ser com a pensão de alimentos (abriu uma conta em nome do filho e em vez de dar o dinheiro à mãe ia para essa conta) e mesmo assim em 10 anos ela conseguiu pôr de lado tanto como mais de 80 000 euros. Em 10 anos. E vive bem, é do tipo de pessoas que todas as semanas compra alguma coisa para ela, vem 2 vezes a Portugal por ano, quando cá está gasta dinheiro como se não houvesse amanhã... E ainda tem uma casa em Portugal que construíram quando estavam casados e que é ela que a mantém.

Enquanto que os meus pais, trabalham uma vida inteira para chegarem ao fim do mês a contarem os cêntimos que sobram nas contas, sem conseguirem juntar o que quer que seja.

Tempo, passa depressa. Quero-me ir embora daqui!

sábado, 12 de setembro de 2015

Do Setembro...

Este mês é um mês bastante complicado em termos de prazos.

Tenho 19 dias para acabar a minha tese e ainda me falta a análise estatística, resultados, discussão, conclusão e resumo/abstract.
Desses 19 dias há uns quantos que se têm que tirar para consultas e dias de vindimas :/ Não está mesmo fácil.

Ainda assim, ontem tirei o dia para ajudar os meus pais. Burra, eu sei.
Para além de uma valente dor de costas, ganhei algumas bocas desnecessárias por parte do meu pai.

De manhã passei 4h30 agarrada ao ferro e passei a roupa toda que havia para passar. No entanto, a mãe não foi capaz de tecer um único comentário que fosse por eu lhe ter feito a única tarefa que ela tem em casa.

À tarde, fui para as vinhas tirar as folhas para facilitar na vindima e quando o meu pai chega pergunta logo "Amanhã dá para tirar outra tardada?" ao que eu respondo "Não sei, estou à espera de uma resposta da minha orientadora" e ele muito prontamente diz "Ela não vai responder" e eu digo "Quando eu estiver com o rabo apertado com o meu trabalho, eu quero ver quem é que depois me vai ajudar" e ele, cheio da sua razão diz "Eu. Também consigo estar lá na cama".

Moral da história, hoje para castigo foi sozinho! Se não for ouço bocas, se for ouço-as na mesma, então prefiro ficar em casa.

Dos refugiados...

Este tema, tem sido bastante badalado e se uns estão a favor, outros nem por isso.

Eu faço parte dos que "nem por isso". Não por ser uma má pessoa e não pensar no desespero daquelas pessoas, mas por medo de mim própria.

Portugal, já por si só é um país com poucos recursos, com a criminalidade a aumentar e ainda vai receber um povo que na sua maioria foi educado para a guerra. Sim, educado para a guerra. Enquanto em Portugal, se mete um brinquedo na mão de uma criança que começou a andar, por aqueles lados metem-se armas (e não são de plástico), ainda nem a criança sabe falar.

Já li comentários do género "Se fosse Portugal a ter a guerra, queria ver se também não fugias". Certo! Mas também não era a Síria que nos ia acolher.

A nós, portugueses, tiram-nos as casas/apartamentos, porque não pagamos umas prestações ou não pagamos impostos e os bens são-nos hipotecados, deitando-os nas ruas e agora, nessas mesmas casas vão lá enfiar os refugiados assumindo os custos inerentes. "Ah e tal, Portugal vai ser financiado pelo Fundo da UE e não vai gastar um cêntimo com eles". Tretas. Se já estamos mal, pior vamos ficar.

"Ah e tal, eles vêm para cá, mas já há propostas de trabalhos para eles, como limpar matas e fazer restaurações". Ahahahahah Então porque não fazem essas propostas aos nossos desempregados, sem abrigo ou até mesmo aos presos? Se me disserem assim "a maioria dos nossos não iriam aceitar trabalhos desses." eu até acredito. Mas então eu pergunto, "O que vos faz acreditar que se povo vai aceitar?". No entanto, aceitem ou não vão cá ficar na mesma, porque Portugal é obrigado a recebê-los.

Sem falar na possibilidade de virem os ditos "infiltrados" que aí sim, só de pensar fico arrepiada. Tenho medo!

O que vale é que estou a pensar em emigrar e dentro de pouco tempo. Mesmo a sério! Até pode ser que seja um país que também esteja a receber refugiados, mas em que a segurança em nada se compara à de Portugal e a economia nem se fala!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Do namoro...

Dizer que as coisas não estão bem é pouco...

Estou tão chateada, desiludida, magoada e sem esperança que nem me apetece estar com o namorado.
O simples pensar em estar com ele me deixa deprimida, o cheiro a tabaco que ele traz cada vez que chega perto de mim, dá-me náuseas, relações sexuais nem pensar (não o vou fazer por obrigação) e por aí fora.

Andamos mesmo numa fase má, em que tudo o que ele diga ou faça me irrita.

Motivos? Novas pessoas com novas perspetivas, perceber que andei a viver uma felicidade iludida, perceber que tenho objetivos bastante diferentes dos dele, aliás eu quero mesmo fugir da vida com a qual ele sonha (terras, vinhas, animaizinhos, caça...).

Percebi que não sou feliz! Percebi que já nem lhe consigo dizer que o amo! Percebi que durante muito tempo pedinchei por carinho e que por iniciativa própria ele não o dá, nem por iniciativa própria nem por outra coisa qualquer. Já lá vai o tempo em que ele me dava um abraço só por dar...

Pensar positivo, que isto é só uma fase má e que vai passar? Negativo! Não consigo, não consigo imaginar um futuro feliz junto dele.
Quanto mais penso nisto, mais certezas tenho!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O início do inferno...

Setembro!

Setembro, é o mês de vindimas. Associado às vindimas está a esparra (tirar a folha e deixar o cacho mais visível para não custar tanto a vindimar). Geralmente a esparra calhava-me sempre a mim.

Acontece que este ano tenho a tese para entregar até ao dia 30 de Setembro e verdade seja dita, não tenho o trabalho muito adiantado porque tirei o mês de Agosto de férias.
Como tal, não me posso dar ao luxo de desperdiçar tempo, que neste momento é precioso e não vou deixar de trabalhar na tese só para ir para as vinhas esparrar.

O meu rico pai, está mal habituado, e como eu este ano não fui para as vinhas já está a mandar as suas bocas infelizes.

EU NÃO PEDI PARA TER VINHAS! Eu não gosto de trabalhar nas vinhas. NÃO QUERO trabalhar nas vinhas!

Irra, é que com isto fico de consciência pesada =(